Monet, um brilhante inovador, se esmerava em apresentar os efeitos da luz em partes diferentes do dia. Muitos críticos o chamavam de “inventor da luz”. Pinturas da catedral de Roeun e os lírios de água foram descritas como uma “interpretação vertical de linhas horizontais”.
O artista mudou-se para Giverny em 1883. Clemenceau, Cézanne, Rodin, Renoir, Degas e Sisley eram visitantes frequentes de Le Pressoir, como se chamava sua casa. Ao morrer em 1926, seu filho Michel herdou a propriedade, deixando-a abandonada por muitos anos. Os jardins converteram-se em uma pequena selva, povoada por ratos do rio. O patrimônio foi transferido para a Academia de Belas Artes, após a morte de Michel em 1966 e totalmente restaurado em 1977.
Hoje a casa, os jardins e o estúdio, são os mesmos como no começo do século 20. Uma visita a Giverny é uma peregrinação indispensável para os que visitam a França e são genuinamente interessados em pintura moderna ou simplesmente amam jardins.
Giverny fica a cerca de 50 minutos de Paris. Passeio maravilhoso, principalmente na primavera. A casa e a coleção de estampas japonesas são preservadas em excelente condição. Visitar os jardins de Monet é fascinante, as cores modificando-se a cada estação do ano até chegar o inverno, quando o local é fechado ao público. Eles representam ao vivo, os quadros do Mestre do Impressionismo
Como chegar: o mais fácil é ir de trem, da estação de Saint Lazare. O visitante deve comprar uma passagem para o trecho Paris/Rouen, descendo em Vernon, seguindo de ônibus até Giverny, em 15 minutos. O trajeto de trem custa 24 euros e o de ônibus 4, de ida e volta.
Outra possibilidade é o pacote especial oferecido pela France Tourisme custando 54 euros para o percurso e ingressos para todas as atrações de Giverny. O tour demora 4,5 horas. Para maiores informações, o visitante deve acessar http://www.francetourisme.fr/uk/giverny-home-of-claude-monet.html.
A fundação Monet de Giverny permanece aberta do dia 1º de Abril até 31 de Outubro.
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